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Crítica: Bird Box: Barcelona ★★☆☆☆ (2023)

(Reprodução)

“Bird Box: Barcelona”, a expansão do universo de “Bird Box” pela Netflix, infelizmente, não atinge as expectativas de forma completa. Dirigido pelos irmãos David e Àlex Pastor, o filme tenta dar uma explicação aos eventos do primeiro filme, mas acaba tropeçando em uma narrativa confusa, repleta de elementos mal elaborados.

A trama, que conta com atuações de Mario Casas, Georgina Campbell e Diego Calva, é insatisfatória, com um desenvolvimento que deixa a desejar. Embora haja elementos interessantes, eles são mal aproveitados por um roteiro que parece não saber muito bem o que fazer com eles. A forma apressada como a história é conduzida acaba tornando o longa um pouco indigesto.

As atuações, embora boas, sofrem com o problema do roteiro fraco. Os personagens não conseguem estabelecer uma conexão real entre si ou com os eventos que estão acontecendo, tudo parece muito apressado e mal elaborado. Essa pressa prejudica demais, principalmente quando são incorporados na trama um seita sinistra que tenta fazem com que todos vejam a “verdade”. Embora esses pontos possam ser amarrados em um próximo filme, teria sido interessante se fosse oferecido um pouco mais de detalhes.

No entanto, o filme acerta ao explorar a conexão das criaturas com elementos divinos, que remetem à cultura fortemente cristã da Espanha. Este aspecto do filme é bem construído e fornece algo de concreto e crível em meio a todas as situações confusas. Mesmo que o filme forneça uma explicação além da visão cristã, ainda não ficou definido compeltamente a real origem dessas criaturas, o que deixa espaço para ser melhor explorado em futuras tramas.

Em suma, “Bird Box: Barcelona” é um filme que só pode ser recomendado para aqueles que gostaram do primeiro “Bird Box” e querem ver esse universo expandido pela Netflix. Para aqueles que procuram um bom entretenimento, talvez seja melhor escolher algo diferente. A decisão é sua.

Sobre Carlos Valim

Apaixonado por cultura pop. Aprendendo a escrever críticas menos emocionadas. Professor de História e fundador do GS.

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