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Primeiras Impressões: Halo – 1ª temporada ★★★★☆ (2022)

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Podendo ser considerada a melhor adaptação televisiva de Halo, a nova série do Paramount+ entrega visuais incríveis e cenários estonteantes.

Logo nos primeiros minutos, Halo mostra a que veio, com explosões e muita ação, que servem como pretexto para uma história que ainda há muito o que se desenvolver. A intriga envolvendo as forças militares da USNC e os rebeldes do planeta Madrigal, logo são ofuscadas pela presença dos Covenants, a força militar alienígena da série de jogos Halo.

Em poucos momentos somos jogados para dentro do capacete de Master Chief, onde vemos um HUD (informações na tela) como o dos videogames, e a ação segue frenética, muito similar aos games. O que é muito impressionante, mesmo deixando a desejar na física dos personagens em CGI – por vezes, parecem flutuar, quando se movimentam rápido. Contudo, devemos lembrar que é uma série, e com isso o orçamento é limitado por episódio.

E se a ação gera uma estranheza pela física dos personagens, outros momentos que usam o CGI não deixam a desejar, como, por exemplo, as cenas de naves e as cenas do espaço sideral. E estas grandezas lembram muito de séries como Battlestar Galactica e Stargate, com todas as melhorias possíveis.

Entre as escolhas de direção e roteiro, por se tratar de uma adaptação, vemos personagens se destacando dentro de narrativas que não caberiam nos games, e aqui cabe citar Kwan Ha (Yerin Ha), única sobrevivente da colônia terrestre de Madrigal, que se torna parceira de Master Chief, personagem que ainda ganhará muito destaque dentro da série.

Ainda no episódio de estreia não podemos inferir muito do que virá, mas alguns detalhes do episódio já deixaram pistas soltas, como flashbacks de Master Chief, que indica que haverá uma história de origem para ser contada; outra pista do que virá é com Cortana (Natascha McElhone), que se mostou relevante nas questões políticas da USNC; e os outros Spartans, que ainda vão ganhar papéis de destaque. E destas pistas ou momentos propícios à hipoteses, o artefato Covenant é, sem dúvidas, uma peça chave dentro da série.

Se tratando de uma adaptação de videogame, Halo não se prende a refêrencias ou easter eggs, eles estão lá, mas não são essenciais para o entendimento da série, mas é divertido encontrá-los. Alguns momentos como a visão de dentro do capacete, as armas e os visuais são dislumbres para os fãs da saga.

Halo ainda tem muito o que desenvolver, mas o primeiro episódio é uma boa introdução tanto para a série quanto para os jogos da franquia. Halo é uma série original Paramount+.

https://www.youtube.com/watch?v=M0HnDtn_9Hc

Sobre Dan Claudino

Professor de História, aspirante a podcaster e escritor. Viciado em cultura cyberpunk e jogos de ação.

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