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Crítica: Jurassic World: Domínio ★★★☆☆ (2022)

(Reprodução)

Em Jurassic World: Domínio, seguimos quatro anos após os eventos de Jurrassic World: Reino Ameaçado, onde ocorreu a destruição da Ilha Nublar, fazendo com que os dinossauros se espalhassem pelo mundo. Esse ocorrido fez com que esses animais pré-históricos passassem a conviver no mesmo ambiente que os seres humanos, se misturando a biodiversidade do planeta.

Essa combinação pode colocar em risco a sobrevivência dos seres humanos, que acabam se tornando uma presa deste novo predador potente. Neste capitúlo final da trilogia Jurassic World, teremos o retorno dos antigos funcionários do parque, além também da volta do trio de protagonistas dos filmes originais, o que faz a nostalgia ser o ponto mais forte do filme.

A trama do novo filme é interessamte, explora bem alguns pontos desta nova sociedade que tenta conviver em harmonia com os seres jurassicos, mas de um outro lado, deixa a desejar em alguns momentos onde os acontecimentos ganham um aspecto meio vazio. Neste capitúlo final, a empresa farmaceutica Byosin foi responsável por gerar um novo tipo de praga que está causando um desequilíbrio intenso na natureza, atingindo de forma letal as plantações ao redor do mundo, o que pode comprometer as reservas de alimetnos dos sere humanos. Além disso, essa empresa também está em uma caçada atrás da garota Lockwood para estudar a sua genética. Com isso a trama irá se dividir em dois núcleos, 

Nesse ponto temos um acerto do roteiro, que soube muito bem conduzir a história e unir os núcleos mais a frente na história de forma natural, sem parecer uma reunião forçada. Esses dois núcleos são compostos pelos personagens antigos e novos da franquia. A divisão do tempo em que cada núcleo aparece na tela é bem distribuída, rendendo ótimos momentos para ambas as partes. Enquanto do lado nostálgico ficamos com momentos mais divertidos e carregados com nostalgia, do lado do time mais novo, temos mais ação com dinossauros. Uma mistura que funcionou muito bem.

O elenco do filme consegue não apenas trazer um pouco de nostalgia com as participações icônicas de Laura Dern como Ellie Sattler, Sam Neill como Alan Grant e o hilário Jeff Goldblum como Doutor Ian Malcom, como também nos pega com boas atuações dos novos personagens. Goldblum está incrível como Dr, Malcom, com cenas que rendem boas risadas, graças a sua forma divertida de performar.  Chris Pratt segue como o domador de dinossauros destemido que fará de tudo para manter sua filha a salva do perigo. Bryce Dallas Howard também retorna como Claire Dearning, que segue tentando se redimir de suas decisões no passado. Isabella Sermon, que interpreta a jovem Charlotte Loockwood também está muito bem no papel, e ajuda a resgatar aquela nostalgia de ver crianças interagindo com o perigo dos dinossauros, assim como no primeiro filme da franquia.

Quanto a parte visual, não teria como ser diferente, temos um show de efeitos especiais, com dinossauros incríveis e cenas de cair o queixo. O visual do filme é muito bom, com ótimas cenas em ambientes bonitos e bem detalhados. O CGI do longa é digno de uma telona de cinema. Os dinossauros estão extremamente bem produzidos, contando com a presença de algumas criaturas novas e claro, do bom e velho T-Rex, para a alegria do público. É difícil não se impressionar com a qualidade das cenas do filme. A direção de Colin Trevorrow soube aproveitar bem os cortes, até mesmo quando o roteiro não ia bem, o diretor conseguiu manter o desenvolvimento do filme sem grandes problemas.

Jurassic World: Domínio é uma boa pedida para se divertir, sem grandes expectativas. O filme tem um trama simples, que parece estar lá só para fazer os devidos fan-services, mas que de certa forma funciona graças ao poder da nostalgia. As atuações do filme estão boas, principalmente pelo fator nostálgico de rever o trio original da franquia, que torna a experiência ainda mais divetida. Os efeitos especiais do filme são um espetáculo incrível, entregando um visual ainda mais bonito que o filme anterior. Domínio não é uma obra prima, está mais para uma produção que usa da nostlagia para ganhar uns trocados, porém, funciona de forma incrivelmente agradável e pode te divertir.

Jurassic World: Domínio está em cartaz nos cinemas.

Sobre Carlos Valim

Apaixonado por cultura pop. Aprendendo a escrever críticas menos emocionadas. Professor de História e fundador do GS.

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