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Análise: Dungeons & Dragons: Dark Alliance – ★★★☆☆ (2021)

(Divulgação)

Dungeons & Dragons: Dark Alliance é um RPG de ação publicado pela Wizards of the Coast e desenvolvido pela Tuque Games. Baseado no sistema de RPG de mesa Dungeons & Dragons, o jogo é um sucessor espiritual de Baldur’s Gate: Dark Alliance e Baldur’s Gate: Dark Alliance II. Em 2019, a Tuque Games estava desenvolvendo um jogo de Dungeons & Dragons em parceria com a Wizards of the Coast. A Wizards of the Coast adquiriu a Tuque Games em outubro de 2019. O multiplayer cooperativo local foi anunciado de início, embora o recurso tenha sido posteriormente descartado pela desenvolvedora, até que foi confirmado que estaria disponível por meio de um patch pós-lançamento. Dungeons & Dragons: Dark Alliance foi anunciado oficialmente com um teaser trailer mostrado durante o The Game Awards 2019 em 12 de dezembro.

A história segue a linha de do tempo de Forgotten Realms, Dungeons & Dragons: Dark Alliance é ambientado após o romance de 1988 The Crystal Shard, o primeiro livro da Trilogia Icewind Dale de Salvatore, e o quarto livro da série Legend of Drizzt. O jogo se passa na região de Icewind Dale, em Faerûn. A história do jogo possui algumas alterações para o melhor desenvolvimento da adaptação, mas algo que apenas aqueles que leram irão perceber.

No jogo você poderá controlar 4 personagens com características únicas e que também são baseados nos personagens dos livros de Salvatore. Ao iniciar o jogo, você poderá escolher entre Drizzt, um elfo negro da classe ranger misto com ladino; Cattie-Brie, filha adotiva de Bruenor e da classe arqueira; Bruenor, anão da classe Tank e por fim Wulfgar, o bárbaro do jogo. Os personagens são interessantes, com habilidades funcionais e que, combinadas no modo online, pode deixar sua party invecível. Cada personagem conta com uma árvore de habilidades únicas que pode ser explorada ao longo da campanha, sendo possível melhorá-las conforme sua preferência.

A progressão do jogo não é de forma linear, sendo possível você escolher as dungeons que quer enfrentar na ordem que preferir. A dificuldade de cada dungeon também pode ser alterada antes de iniciá-la, sendo 6 níveis, que nos mais díficeis chega a ser uma tarefa extremamente complicada. Ao todo o jogo conta com 21 dungeons, até o momento, feitas de forma fechada, com começo, meio e fim, sendo apenas os loots aleatórios.

O combate do jogo traz uma proposta mais de ação, com lutas dinâmicas e dependendo da dificuldade, bem desafiadoras. O problema do combate do jogo é a IA dos inimigos, que as vezes parecem não perceber a presença do herói e simplesmente deixam você descer a porrada neles, levando alguns segundos para ter uma reação. Outro problema do combate é a mira travada, que ao invés de facilitar os combates, dificulta, deixando a tela travada de forma desconfortável e impedindo perceber os que acontece ao redor do personagem enquanto a mira estiver travada. A movimentação do personagem também é problemática, sendo um pouco travada e nada dinâmica.

Os gráficos do jogo são bem polidos, com poucos detalhes que comprometem o visual. As fases trazem um design interessante e embora sejam lineares, possuem caminhos variados para adquirir itens e completar missões secundárias, o que aumenta um pouco o gameplay de cada dungeon. Alguns detalhes como a renderização atrasada acontecem mais do que o desejado, porém, não atrapalha em nada a jogabilidade. O design dos inimigos e personagens também está agradável e bem polido.

Dungeons & Dragons: Dark Alliance não é um ótimo jogo, mas também não é ruim. O jogo foi lançado para todas as plataformas atuais e no Xbox ele está disponível no Game Pass. Não recomendo a compra do jogo, mas se você tiver acesso ao Game Pass, recomendo que baixe e experimente, com certeza vai te divertir por algumas horas, principalmente se você é fã de loot, um dos pontos altos do jogo.

Sobre Carlos Valim

Apaixonado por cultura pop. Aprendendo a escrever críticas menos emocionadas. Professor de História e fundador do GS.

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