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Análise: ARK Survival Evolved – ★★★☆☆ (2015)

ARK Survival Evolved é um jogo de sobrevivência e de crafting desenvolvido pela WildCard Studio e lançado em 2015. O jogo, em primeira ou terceira pessoa,  conta com uma infinidade de recursos a serem coletados, animais a serem domados, e nada menos que oito mapas enormes (na versão completa ou adquiridos em DLC’s) com recursos e animais diferentes entre si. Você estará na pele de um homem das cavernas que tem a difícil tarefa de simplesmente sobreviver nesse mundo primitivo.

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O jogo apresenta uma vasta área a ser explorada e inúmeros dinossauros e outros animais a serem domados e seus grandes pontos fortes são exatamente esses, suas paisagens e gráficos belíssimos variados entre os oito mapas disponíveis na versão completa, além das várias criaturas que já habitaram a terra que você poderá conhecer dentro de ARK. Entretanto, ao passo que a área jogável é enorme, as tarefas que garantirão sua sobrevivência no jogo, como coletar, caçar, construir, são muito repetitivas o que torna o jogo rapidamente aborrecido.

Como estilo típico de qualquer jogo de sobrevivência e crafting, AKR faz você nascer sem nenhum elemento, nenhum mapa, nenhum recurso, no meio ou em algum local aleatório do mapa escolhido. O jogador estará protegido apenas por uma roupa íntima primitiva, e conta com um inventário interativo que pode ser acessado através de um enxerto tecnológico semelhante a um diamante que seu personagem tem no pulso. Maiores detalhes sobre isso serão descobertos no decorrer do jogo, assim como a razão da existência de um enorme Obelisco semelhante a uma nave alienígena no meio do mapa, além de caixas de provisões que pousam diretamente do céu. 

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Entretanto sua árdua tarefa de sobrevivência se inicia logo quando já tem de procurar abrigo para se proteger do infinito número de criaturas primitivas que habitam o mapa. Muitas das criaturas nocivas tem uma força muito superior do que a força inicial do personagem e são extremamente mais rápidas. Esse foi um grande fator negativo durante minha jornada em ARK, uma vez que os dinossauros são extremamente fortes e o tempo para que a força do personagem seja pareada com a das criaturas, através de upar suas habilidades, é muito longo. Morri inúmeras vezes, perdi infinitos elementos e o trabalho começava do zero, até que um dinossauro surgia do meio da mata e me matava sem qualquer tempo para reação. 

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Quem é familiarizado com o gênero conhece bem as inúmeras horas que são gastas no início destes jogos apenas coletando recursos mais simples para sua sobrevivência. Em ARK, as mecânicas de jogo ficam rapidamente repetitivas e tudo isso deve ser feito enquanto se procura o melhor local para montar a sua base e se proteger das enormes criaturas. Pensar em lutar contra os dinossauros ou domá-los logo no início do jogo é algo que irá frustrá-lo, ou seja, irá demorar demais até que se alcance o melhor que o game oferece.

Antes de começar a jogar, podemos escolher os atributos físicos de nosso personagem, como gênero, altura, peso, etc. Podemos também escolher várias configurações referentes às condições climáticas, as criaturas, e atributos de saúde do nosso personagem, como a presença de doenças, envenenamento, torpor, etc. Confesso que tive de diminuir a resistência dos dinossauros para mais da metade do padrão para que minha experiência fosse mais agradável, pois já não aguentava morrer tão subitamente e ao mais rápido e agressivo ataque.

A inserção de inúmeros dinossauros, criaturas aquáticas e aladas também são pontos fortes do jogo. E é possível domar quase todos eles, o que pode ser muito divertido para aqueles que têm tal objetivo. Entretanto, até mesmo a estratégia para domar os dinossauros é repetitiva (causar dano até que fique inconsciente, alimentá-lo, e continuar batendo para que permaneça inconsciente até que a barra de domesticação encha). Além disso, as criaturas são muito bonitas, com cores e tamanhos que se aproximam de como elas realmente foram em seu tempo, o que me fez imaginar como seria se as mesmas existissem até hoje, uma vez que no jogo interagimos (e morremos muito) com elas.

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Entretanto, Como já dito, demora muito para que o jogador chegue no nível páreo para simplesmente sobreviver no território onde essas criaturas habitam. Além disso, para poder usar seu dinossauro já domado em tarefas como coleta e construção, você necessitará de uma sela que também é muito difícil de se construir.

Quem abrir o jogo pela primeira vez, estranhará sua interface. Por exemplo, cada mensagem que aparece na tela é colorida, dando impressão de que o jogo ainda está em desenvolvimento. Os movimentos dos personagens são robóticos, o que deixa o jogo pouco fluido e repetitivo, atrapalhando também nas lutas contra os monstros. Bugs típicos de jogos de grande escala estão presente, como rasgos de ecrã, erros de animação, objetos que parecem feitos de papel e sem peso, etc

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Apesar disso, o jogador que curte o gênero, irá encontrar em ARK as inovações já citadas, além de passar por um rápido ciclo de evolução, onde se nasce como um homem das cavernas e se evolui para um guerreiro equipado com armas altamente tecnológicas. Movimentos, velocidades, voo ou nado, tudo isso está disponível através do grande diferencial de ARK, ou seja sua vasta variedade de criaturas disponíveis além de oito enormes mapas, todos diferenciados e com com elementos diferentes em cada um. Além disso, estão disponíveis os modos online PVP e PVE, mas cuidado, pois ao optar por jogar online é muito comum que outras tribos ataquem sua base e roubem todos os seus elementos, e ao abrir o jogo novamente você encontrará apenas o seu personagem morto e sem nenhum objeto. A experiência pode ficar mais divertida jogando em equipe, pois as tarefas podem ser divididas e a evolução ocorrerá mais rapidamente.

Sobre Emerson Dutra

Um psicólogo que tem o mundo nerd como seu guarda roupa para atravessar para uma Nárnia que é mais divertida, interessante e justa que nossa realidade compartilhada.

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