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Assassin’s Creed Brasil: 5 momentos da nossa história que deveriam virar um jogo da franquia

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A franquia Assassin’s Creed já viajou o mundo, com versões no Oriente (a trilogia Ézio), na Europa (AC Unity e Sindicate, são os melhores exemplos), versões asiáticas (como a série Chronicles, com jogos que se passam na Índia e China) e a versão russa (AC Chronicles); sem deixar de mencionar a versão estadunidense (AC 3). E a nova trilogia, com uma nova gameplay e focada em tempos remotos (AC Origins, Odyssey e Valhalla). Pensando nas possibilidades geográficas da série, nós, brasileiros, sonhamos em um dia ver um jogo da franquia em solo tupiniquim, retratando um ou mais momentos da nossa história que deveria ser eternizada em um vídeo game.

A única similaridade entre os jogos é o período histórico escolhido, sempre são períodos de destaque: Revolução Francesa, Independência Americana, Revolução russa, Guerra do Peloponeso e outros momentos que são relevantes para a história de um país ou, até mesmo, do mundo. Partindo desse pensamento, listamos 5 momentos da história do Brasil que deveria existir dentro franquia Assassin’s Creed. Confira abaixo.

1 – Brasil Colonial açucareiro

O Brasil do ciclo do açúcar, séc. XVI – XVIII, é marcado pela escravidão africana e pelo surgimento do Brasil com características brasileiras – mesmo as mais perversas. Sendo assim um AC se passando nesse período tem o potencial para ser um dos melhores AC com combate corpo a corpo, com escravizados usando da capoeira para combater seus algozes.  

O jogo poderia ser um F2P, algo que a Ubisoft busca para a franquia, onde cada jogador poderá escolher entre os mais diversos personagens do Brasil colonial. Possibilitando a jogatina com um escravo fugitivo, um indígena, ou até mesmo um bandeirante que busca lutar contra os Senhores de Engenho. 

Dentro da trama principal, a lore poderia ser fragmentada em missões menores (como é The Division), onde os jogadores buscam derrubar o Governo Geral. Nesse contexto, algumas aventuras poderiam compor a história principal, como: a Insurreição Pernambucana,  as invasões francesas e holandesas e missões que envolvessem o Quilombo dos Palmares. Já os personagens históricos que poderiam aparecer, podemos citar alguns, como Dandara dos Palmares, Manuel Borba Gato, o padre José de Anchieta e os governadores gerais Tomé de Sousa, Duarte da Costa e Mem de Sá.

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2- Revoltas Coloniais

Sendo um período de revoltas pautadas nas justiças sociais e na defesa dos interesses dos brasileiros contra Portugal, o século XVIII foi marcado por algumas revoltas que dariam bons jogos. Revolta dos Beckman (1684, Maranhão); a Guerra dos Emboabas (1707, Minas Gerais); a Guerra dos Mascates (1710, Pernambuco); e a Revolta de Filipe dos Santos (1720, Minas Gerais) e a Inconfidência Mineira 1789 foram as revoltas mais marcantes deste período. Podendo ser um jogo dividido em capítulos, onde cada capítulo é uma revolta.

Na questão da jogatina, o jogo poderia ser como BF1, onde cada capítulo jogamos com um personagem diferente, rompendo com o habitual da franquia e possibilitando um jogo single player bem construído. Enquanto a trama seria dividida em capítulos, a lore poderia focar em criar indicadores de revoltas contra Portugal (como é em Watch Dogs Legion) para derrubar um membro do governo. 

E pensando na lore do jogo e na história mundial, o jogo culminaria com a Revolução Francesa, possibilitando uma DLC dos inconfindentes mineiros na França ou nos E.U.A., já que os inconfidentes compartilhavam cartas com os franceses e estadunidenses. Enquanto personagens que deveriam aparecer, temos: Aleijadinho, Irmãos Beckman e, é claro, Tiradentes.

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3 – Cangaço

Um dos períodos onde a violência e a desigualdade social eram irmãs, o Brasil do cangaço é um dos palcos que dariam bons jogos. Pensando em Assassin’s Creed, o jogo poderiam ser um MMORPG, rompendo com tudo que é normal na franquia. A jogabilidade dividida em raids ou campanhas curtas, onde grupos de cangaceiros devem completar missões. Cogitando a possibilidade de um AC Cangaço, poderíamos ter missões envolvendo Virgulino, o rei do cangaço e a comunidade de Canudos.

Para os fãs do single player, o jogo poderia ter uma campanha onde acompanhamos a ascensão do cangaço no nordeste brasileiro, em questão de funcionalidades seria algo como AC Sindicate, com a criação e manutenção de “gangues”. Receberíamos missões do próprio Lampião, onde poderíamos escolher entre o lado do justiceiro e o do bandido. Fora isso, o jogo poderá ter a mecânica de Watch Dogs Legion, possibilitando o recrutamento de NPCs para o bando de cangaceiro.

Obviamente que entre os personagens teríamos o Lampião, Maria Bonita e João Bezerra (responsável por comandar o ataque que matou Virgulino); bem como personagens que marcam o fim do período do cangaço, como António Conselheiro e até mesmo Getúlio Vargas.

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4 – Proclamação da República

Aqui a proposta é diferente, o jogo poderia ser um mobile ou um jogo da série Chronicles. Mesmo que o jogo siga algo mais tradicional, a trama pode começar na Guerra do Paraguai, onde jogamos com diversos personagens, mostrando pontos de vista diferentes. Na lore, o jogador controlará vários personagens que viverão os episódios mais marcantes da proclamação. 

Enquanto jogatina, o jogo poderia ser dividido em duas fases: uma de combate, que se passará durante a Guerra do Paraguai e durante a Proclamação (com  episódios como a Noite das Garrafadas e o Golpe do dia 15 de novembro); e uma fase de stealth, com momentos quem participamos da abolição da escravatura e das reuniões que derrubaram D. Pedro II.

Este, talvez, seja o jogo mais simples da lista, por isso pensado para ser um da série Chronicles ou mobile.

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5 – Brasil colônia (do descobrimento ao bandeirantismo)

Este, talvez o menos histórico em questões cronológicas, abarcaria os primeiros 200 anos da história do Brasil colônia. Seria um jogo dividido entre personagens: um indígena, um português, um africano e, obviamente, um mestiço. Cada personagem com suas próprias histórias que se cruzam. Para fins funcionais, o jogo se passaria entre 1570 e 1600, talvez o período de grandes mudanças e transformações na nossa história.

A mecânica do jogo seria básica, missões de invadir lugares, assassinar personagens, liberar bases (que podem ser aldeias ou quilombos) e levar o item do lugar A par ao lugar B, o diferencial seria: cada decisão tomada por um dos personagens afetaria a gameplay com os outros. Se, por exemplo, você decide aprisionar um grupo de indígenas com o personagem bandeirante, o personagem indígena terá a missão de libertá-los. Ou, se você mata os capitães do mato de uma região, essa região ganha uma população de indígenas ou quilombolas.

De todo modo, esse jogo seria apenas single player, dada a mecânica de eventos alternativos. Já em relação aos personagens históricos, teríamos bandeirantes, líderes quilombolas e indígenas, senhores de engenho e Governadores Gerais. 

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Apenas reforçando que essa lista é um desejo, talvez um sonho. E que a Ubi já mencionou que pretende colocar o Brasil no mapa da série, mas sem previsão para isso. O que pode ser uma realidade é o Brasil participar da nova proposta da série, um AC F2P, baseado em raids, nesse sentido, há uma remota possibilidade de vermos nossa história no jogo.

Sobre Dan Claudino

Professor de História, aspirante a podcaster e escritor. Viciado em cultura cyberpunk e jogos de ação.

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Um comentário

  1. Thiago Batista Rabelo De Souza

    guerra farroupilha manda lembraças

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