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O criador de Silent Hill explica por que está deixando o horror psicológico para trás neste novo jogo, Slitterhead.
Keiichiro Toyama anunciou seu primeiro jogo solo com o estúdio Bokeh durante o The Game Awards no ano passado. O trailer revelou que Slitterhead seria diferente dos jogos anteriores de Toyama, Silent Hill e Siren. Falando à Edge Magazine, Toyama explica que “isso decorre em parte do desejo de fazer algo diferente quando outros criadores efetivamente assumiram seu manto”. Uma das principais razões por trás da decisão de mudar para “um jogo de ação em terceira pessoa com inflexão de terror” em vez de um título de terror psicológico, é que “quando criei Silent Hill, grande parte da motivação era criar algo que nunca havia sido visto ”.
Mesmo que o trailer destaque o legado de Silent Hill, os fãs verão muito poucas semelhanças entre o sucesso cult de Toyama e seu novo jogo. Uma dessas semelhanças, no entanto, é como os monstros permanecem um pouco humanos; Toyama insiste em manter uma fachada humana nos monstros que se transformam; “O processo de criar um monstro de videogame verdadeiramente assustador envolve a construção de ‘algo sobrenatural e intencionalmente transcendental’ que é projetado para fazer os jogadores se sentirem maravilhados, e que criaturas que podem imitar humanos são um ponto de partida particularmente forte para isso”
Ainda no artigo, ele também falou sobre a praticidade dessa escolha, “sugerindo que a percepção mais ampla do gênero horror é que ele pertence a ‘um nível limitado de entusiastas’, [essa percepção] com valores mais universais.”’ Ele deseja atingir a nova geração que nunca jogou seus jogos anteriores, então ele escolheu um estilo mais popular para seduzi-los.
