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Crítica: 100 Coisas para Fazer Antes de Virar Zumbi ★★★★☆ (2023)

(Reprodução)

Baseado no popular mangá e anime “Zom 100: Bucket List Of The Dead”, o filme “100 Coisas para Fazer Antes de Virar Zumbi” da Netflix é uma comédia de ação, ficção científica e zumbis que promete entreter o público. O longa é dirigido por Yûsuke Ishida e roteirizado por Tatsuro Mishima.

A trama segue Akira Tendo (Eiji Akaso), um jovem trabalhador que se sente mais morto do que vivo em sua empresa abusiva. Quando a cidade é invadida por zumbis, ele decide criar uma lista de 100 coisas que gostaria de fazer antes de virar zumbi e começa a realizar cada desejo. O filme também conta com as atuações de Mai Shiraishi como Shizuka Mikazuki, Shuntaro Yanagi como Kenichiro Ryuzaki, e Kazuki Kitamura como Gonzô Kosugi.

A origem da história, que vem de um mangá e anime de sucesso, adiciona uma camada interessante à narrativa, trazendo elementos típicos dessas mídias para a tela grande. A maneira como a história é desenvolvida é cativante, com momentos divertidos e ação na dose certa. A relação entre o grupo de protagonistas é envolvente, e a dinâmica entre os personagens é bem elaborada.

As atuações são um ponto forte do filme, com Eiji Akaso liderando o elenco de maneira carismática. A direção de Yûsuke Ishida é notável, escolhendo enquadramentos imersivos que proporcionam um estilo bem típico de anime. A ação é bem filmada, com ótimas cenas, e o confronto final é muito bem elaborado, com muita ação e uma cena épica contra o chefe final.

Embora a premissa possa parecer simples, o filme consegue ser envolvente e cativante, mantendo o espectador interessado do começo ao fim. A ambientação e os cenários também contribuem para a imersão na história.

“100 Coisas para Fazer Antes de Virar Zumbi” vai além de uma simples comédia de zumbis e traz uma reflexão crítica sobre o trabalho no mundo capitalista. Através do protagonista Akira Tendo, que se sente mais morto do que vivo em sua empresa abusiva, o filme satiriza a cultura de trabalho excessivo e a desumanização dos trabalhadores.

A invasão zumbi se torna uma metáfora poderosa para a libertação das amarras do trabalho opressivo, permitindo que o personagem principal redescubra a alegria e o propósito na vida. É uma crítica mordaz e bem-humorada à exploração no ambiente de trabalho moderno, que ressoa com muitos espectadores.

Em conclusão, “100 Coisas para Fazer Antes de Virar Zumbi” é uma recomendação sólida, principalmente para quem não conhece a obra original. Mesmo para alguém que não viu o mangá ou o anime, o filme pode despertar o interesse e proporcionar uma experiência divertida e emocionante. É uma adição valiosa ao gênero de zumbis e uma ótima opção para quem procura entretenimento leve e agradável.

Sobre Carlos Valim

Apaixonado por cultura pop. Aprendendo a escrever críticas menos emocionadas. Professor de História e fundador do GS.

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