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Crítica: 65 – Ameaça Pré-Histórica ★★★☆☆ (2023)

(Reprodução)

65 – Ameaça Pré-Histórica chegou nas telonas mesclando dinossauros e elementos futuristas. O longa é dirigido por Scott Beck e Bryan Woods, que também assinam o roteiro. Adam Driver e Ariana Greenblatt em uma difícil e inusitada situação, tendo de enfrentar dinossauros para sobreviver em um planeta desconhecido. 

Um piloto e uma garotinha precisam lutar contra dinossauros agressivos após fazerem um pouso de emergência em um planeta alienígena. Embora o plot seja bem simples, ele funciona bem. O filme não é revolucionário, nem inovador, mas cumpre o seu papel de entretenimento raso e fora da curva.

A trama do filme é exageradamente simples, não traz nenhum elemento inovador. Entretanto, apesar do básico, o longa trabalha bem com aquilo que se propõe a construir. O piloto Mills e a garotinha Koa tem uma boa química e funcionam bem como dupla. Embora nos faça questionar o arquétipo do homem que deve levar uma carga orgânica para um determinado ponto para concluir sua jornada. Isso te lembra algo?

São poucas as reviravoltas que podem te impressionar, a maioria acontece dentro do esperado, seguindo uma ordem bem estabelecida. Mas isso não chega a tirar completamente o brilho do longa. A história consegue ganhar nossa atenção em boa parte do seu desenvolvimento, que acontece de forma bem natural. Há momentos que são forçados, mas não estragam o resultado final.

A dupla de diretores consegue nos entregar um trabalho bem satisfatório como um todo. A construção da ambientação sci-fi é bem estabelecida e interessante o suficiente para ser crível. A elaboração dos dinossauros é outro ponto bem interessante, a qualidade dos efeitos visuais é muito boa, com ótimas representações dos temíveis lagartos.

As cenas de ação são um ponto alto do longa, que aproveita muito bem os combates para entregar sequências de tirar o fôlego. Embora tenha utilizado de muitos clichês no roteiro, a dupla Beck e Woods faz um bom trabalho na direção do filme, que compensa os furos na narrativa.

Mesmo em sua simplicidade, 65 – Ameaça Pré-Histórica é um entretenimento válido para quem busca algo fora da curva para consumir nas telonas de cinema. O filme tem um roteiro fraco, bem óbvio, mas que cumpre bem fazendo o básico que se propõe. O elenco é interessamnte, mantendo uma boa química nas cenas. A direção acerta em cheio na ambientação do longa, além de entregar cenas de ação muito boas.

No mais, para quem curte um bom sci-fi e quer um filme diferente para ver, 65 – Ameaça Pré-Histórica vale o seu tempo. E por falar em tempo, a melhor parte é o filme ter apenas uma hora e meia, praticamente.

65 – Ameaça Pré-Histórica está disponível nos cinemas.

Sobre Carlos Valim

Apaixonado por cultura pop. Aprendendo a escrever críticas menos emocionadas. Professor de História e fundador do GS.

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