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Crítica: A Princesa ★★★☆☆ (2022)

(Reprodução)

A Princesa chegou no catálogo da Star+ e trouxe uma história diferenciada, com muito empoderamento e pancadaria alucinante, do início ao fim. O longa quebra os esteriótipos de história de princesa, com uma protagonista que não precisa esperar o príncipe encantado para ser salva; ela salva a si mesma e a todos do seu reino.

O longa tem sequências incríveis de ação, que me deixaram impressionado pela qualidade da coreografia nas lutas. Além da pancadaria, o filme também desenvolve uma história aceitável, que elabora bem a quebra de esteriótipos desse gênero de filmes, colocando a princesa para rejeitar e destruir a ordem atual das coisas.

Na trama do longa, acompanhamos a Princesa, que rejeita um casamento arranjado por seu pai, a fim de manter as relações de poder estáveis, e em seguida é sequestrada e presa em uma torre pelo homem que rejeitou. Ao se ver encurralada, com sua família e suditos em perigo, a Princesa decide agir por conta própria e resgatar todos. E é aqui que o filme começa a impressionar, são diversas cenas de ação muito bem conduzidas, que vão entregando mais das habilidades inimagináveis dessa guerreira. Ao longo da trama também vamos aprendendo as origens das habilidades da Princesa.

O ritmo do filme é frenético, cheio de ação e pancadaria, com cenas tão improváveis que só torna tudo ainda mais impressionante. A história do longa é simples, serve mais como um background para toda a ação acontecer, mas funciona bem para cubrir as lacunas que vão surgindo a medida que a trama avança.

No papel da Princesa temos Joey King, que está sensacional e muito casca grossa, realizando cenas de ação incríveis. É muito bom ver como uma mulher consegue, sozinha, deixar um bando de marmanjos altamente armados em choque ao encontrá-la. A Princesa não é a única mulher poderosa do longa, também temos Linh, interpretada por Veronica Ngo, uma amiga dela, que irá ajudá-la a enfrentar os inimigos do reino. Os vilões também estão muito bem represetados no longa, com Dominic Cooper como Julius, o príncipe rejeitado e magoado, e sua campeã Moira, vivida por Olga Kurylenko.

A parte técnica do filme está muito boa, com uma direção precisa, que soube conduzir muito bem as cenas de ação, criando uma dinâmica muito envolvente e satisfatória. O ambiente do longa também é bem caracterizado, com muitos elementos que recriam muito bem uma história medieval, ao estilo “era uma vez”. A violência e a ação são os pontos altos do longa, que tem cenas de luta impressionantes e muito gore na finalização dos inimigos.

A Princesa é um filme que me surpreendeu positivamente, pois quando dei play, não esperava nada demais. A trama do filme é simples, mas sólida o suficiente para manter todos os elementos funcionando. As atuações do longa são boas, com o destaque total para Joey King, que está sensacional na personagem principal. E por fim, o ponto mais alto é a ação desenfreada que foi muito bem conduzida ao longo de todo o filme. A Princesa é uma boa pedida para relaxar, e principalmente, revisitar uma história clichê com uma perspectiva totalmente diferente de empoderamente feminino.

A Princesa está disponível no Star+.

Sobre Carlos Valim

Apaixonado por cultura pop. Aprendendo a escrever críticas menos emocionadas. Professor de História e fundador do GS.

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