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Crítica | A última onda: “Aquaman 2” encerra o DCEU com estilo e ação

(Reprodução)

A chegada de “Aquaman 2” aos cinemas marca não apenas o retorno triunfante de Jason Momoa em seu papel mais icônico, mas também sinaliza o encerramento do DCEU (Universo Estendido da DC). Sob a direção habilidosa de James Wan, o filme se destaca por sua narrativa empolgante e visualmente deslumbrante, apesar de enfrentar alguns desafios.

Arthur Curry, interpretado por Momoa, busca uma vida tranquila ao lado de sua família, mas se vê forçado a enfrentar um perigo emergente do passado. A simplicidade da trama, focada na união de forças entre Arthur e seu irmão para restaurar a paz, é um de seus pontos fortes, mantendo o espectador engajado do início ao fim.

Embora a fórmula de filmes de super-heróis esteja desgastada, “Aquaman 2” se beneficia enormemente da direção de Wan e do carisma inegável de Momoa. O ator traz uma energia única ao personagem, equilibrando humor e seriedade de maneira eficaz. Patrick Wilson retorna com uma performance ainda mais cativante, enquanto Amber Heard, apesar de uma presença mais discreta, entrega uma atuação sólida. O antagonista Arraia Negra, sedento por vingança, adiciona uma camada extra de tensão à história.

Visualmente, o filme é um espetáculo. A estética subaquática criada por Wan é imersiva e colorida, complementada por sequências de ação de tirar o fôlego. A direção de Wan é precisa, capturando cada cena com uma habilidade única que enriquece a experiência cinematográfica.

O fim de uma era

“Aquaman 2” pode não ter alcançado o mesmo sucesso comercial de seu antecessor, mas mantém um padrão de qualidade que o solidifica como uma peça importante no universo da DC. A cena pós-créditos é particularmente notável, encerrando o ciclo do DCEU de forma memorável.

Em resumo, “Aquaman 2” é uma obra que merece ser vista, seja no cinema ou em plataformas de streaming. Além de concluir a saga do DCEU, o filme representa a última aparição de Momoa como o icônico Aquaman, um papel que ele definiu e imortalizou para os fãs do gênero.

Sobre Carlos Valim

Apaixonado por cultura pop. Aprendendo a escrever críticas menos emocionadas. Professor de História e fundador do GS.

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