Uma série que subverte tudo que ja vimos em questão estética e sem a pretenção de ser uma série conceito, assim resumimos Guardiões da Justiça, a nova série de heróis da Netflix – que curiosamente tem só 7 episódios, normalmente são 8 ou 10 eps.
Nada em Guardiões da Justiça é estranho aos olhos do espectador, começando com os heróis que são uma versão alternativa da Liga da Justiça, o que é mais que natural nesse cenário de saturação de heróis. E essa questão de familiaridades é visível na estética retrô, com uma cara de anos 80; nos diversos estilos visuais que estão presentes e referenciam outras obras, como a “tela” de Finish Him quando alguém está prestes a morrer, uma lógica referência ao jogo Mortal Kombat.
Estéticamente, Guardiões da Justiça, é muito doido, temos animação 2D, 3D, stop-motion, live action, pixel-art e mais outras formas de representações visuais em uma única cena. E toda essa mistura é autocomplementar, nada é perdido, muito menos serve como ferramenta de poluição. As animações funcionam bem para substituir cenas de alto custo, principalmente lutas que necessitam efeitos especiais mais requintados. As lutas, em live action, não são de se jogar fora, quase todas são excelentes e bem coreografadas, algumas até podem ser comparadas com as cenas de ação de John Wick.
Com essa mistura visual, acaba que o elenco passa batido, é difícil prestar atenção nos atores, mas o elenco não deixa a desejar, principalmente Diamond Dallas Page, o Falcão Negro (a versão do Batman), que entrega uma das melhores versões de Batman alternativo. No elenco contamos com RJ Mitte, o Flynn, de Breaking bad, que interpreta um “quase-vilão” na série – qualquer explicação do personagem vai ser um spoiler grave dos eventos da série.
Elenco, animações, trilha sonora e todo o visual convencem, mas a história é o ponto forte da série. Fugindo dos clichês atuais de ressignificar os conceitos de heróis e vilões, Guardiões da Justiça deixa claro quem é o herói e quem é o vilão, e as motivações de cada um deles, o que torna tudo mais divertido e leve de acompanhar, mas a trama principal é muito convinvente, algo que aconteceria na Liga da Justiça envolvendo Batman e Superman.
Guardiões da Justiça é simples e complexo, cada personagem é uma cópia de outro, mas funcionam bem como uma paródia séria. Os sete episódios são fáceis de acompanhar pelo dinamismo e pela ação, sem contar com a trama que é envolvente.
Irmão, você foi pago pra dar essa avaliação POSITIVA sobre a série? Eu realmente me recuso a acreditar que você gostou desse LIXO, sinceramente, a leitura que você fez está até correta (nos aspectos de estética retrô ou referências a outras obras), mas colocar isso como algo BOM foi demais, principalmente no trecho em que compara a ação de John Wick, os cortes, o enredo e até mesmo os atores excederam o limite do RUIM até mesmo pra uma clara sátira, enfim, devo ressaltar que: entre assistir 3 episódios dessa série ou tomar uma facada na mão, eu escolho a segunda opção. Obrigado pela leitura.
Pow amigo, a gente analisa de acordo com a proposta. Meio óbvio que as atuações seriam fracas, mas dada as propostas da série, são atuaçoes bacanas. Eu até entendo sua critica ao excesso de cortes nas lutas, mas é uma luta que sofre com tantos cortes, as outras (tirando as de CGI ou animação), são bem coreografadas – a comparação com John Wick foi só pra dar um tom de comparação mesmo.
ta mais cade a trilha sonora os nomes das musicas?
Baixa o shazan! Quer tudo de mão beijada tbm! Se vira.lek! Ve os creditos!