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Crítica: Indiana Jones e a Relíquia do Destino ★★★★☆ (2023)

(Reprodução)

A última aventura de um dos maiores ícones da cultura pop – Indiana Jones e a Relíquia do Destino nos traz um último olhar sobre o arqueólogo, interpretado pelo lendário Harrison Ford. O som do chicote e o chapéu clássico nos trazem de volta ao mundo de tesouros escondidos, mistérios antigos e perseguições eletrizantes.

O filme se inicia com um Indiana Jones mais velho, prestes a se aposentar como professor de arqueologia. No entanto, ele é chamado para mais uma aventura quando reencontra sua afilhada, interpretada por Phoebe Waller-Bridge. Juntos, eles embarcam em uma busca por um artefato antigo criado por Arquimedes, enquanto competem contra um grupo de nazistas para encontrá-lo primeiro. Os nazistas são vilões clássicos da série, e seu retorno dá um toque de nostalgia ao filme​.

Harrison Ford, aos 80 anos, brilha como Indiana Jones. Com a ajuda de tecnologia de rejuvenescimento, vemos Ford retratando tanto um Indy mais jovem quanto o personagem envelhecido. Ford carrega o filme em seus ombros, com uma performance que deixa claro que Indiana Jones é, e sempre foi, o papel de sua vida. A forma como ele navega entre a força e a vulnerabilidade do personagem, da primeira à última cena, é absolutamente cativante​.

A direção de James Mangold é digna de nota. Inicialmente um pouco pesada, a direção eventualmente se estabiliza em uma homenagem respeitosa ao que foi construído antes, capturando a magia pela qual a série é conhecida. Enquanto o roteiro pode não ser inovador, ele consegue acertar o tom emocional necessário para uma despedida adequada do personagem​.

O elenco de apoio também é talentoso, com destaque para Mads Mikkelsen, que interpreta o vilão nazista. Sua atuação é impecável, e ele encarna o tipo de antagonista previsível que funciona muito bem para os filmes de Indiana Jones​.

Há um contraste significativo entre o início e o fim do filme. O começo se concentra em estabelecer a base para a última aventura de Indy, enquanto o fim é uma despedida emocional que presta homenagem ao legado do personagem. A jornada de Indiana Jones, desde sua juventude até sua aposentadoria, é tratada com muito respeito e carinho.

Em suma, Indiana Jones e a Relíquia do Destino é uma viagem nostálgica que celebra um dos personagens mais amados do cinema. Embora não seja o melhor da série, é uma despedida digna e emocionante para o herói. Com uma atuação magnífica de Harrison Ford, uma trama envolvente, e uma direção que homenageia o legado de Indiana Jones, este filme é definitivamente recomendado para fãs da série e amantes de aventuras cinematográficas.

Sobre Carlos Valim

Apaixonado por cultura pop. Aprendendo a escrever críticas menos emocionadas. Professor de História e fundador do GS.

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