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Crítica: My Hero Academia: World Heroes Mission ★★★★★ (2022)

Foi lançado em 2022 o terceiro filme da franquia My Hero Academia, chamado de World Heroes Mission. A história, como é de costume em filmes de animes, não é canon, ou seja, não tem eventos que afetam a história regular da série, que está indo para a sua 5ª temporada. Aqui, é necessário mencionar que na 4ª temporada do anime há um episódio relacionado ao filme, porém ele não faz parte da história regular da franquia.

O filme conta a união de heróis ao redor do mundo para enfrentar um culto, uma organização terrorista chamada Humarise. No universo de MHA, grande parte das pessoas têm alguma individualidade, uma característica única. Basicamente é como se cada ser humano tivesse um poder. Essa organização criminosa luta para salvar os humanos sem individualidade, os “verdadeiros humanos”, segundo os seus membros. Assim, os heróis enfrentam os vilões ligados a essa organização.

My Hero Academia: World Heroes' Mission review: All Right - SciFiNow - The World's Best Science Fiction, Fantasy and Horror Magazine

(Reprodução)

Nesse ponto, a história muda um pouco o que é tratado ao longo da série regular, isso porque os humanos sem individualidades acabam sofrendo preconceito, por destoarem da grande maioria das pessoas. O próprio protagonista, Izuku Midorya, era um quirkless, mas após receber o One For All, acaba mudando os seu status social, por assim dizer.

Voltando à questão da trama, a história é bem simples, mas consegue ter começo, meio e fim, sendo explicados os objetivos do vilão e as suas motivações. Juntamente com isso, a animação mantém o padrão não só dos outros filmes de My Hero Academia, mas também dos filmes de animes, que normalmente têm cenas muito bem feitas em razão dos investimentos realizados. As cenas de combate são as que devem receber o grande destaque, pois utilizam o máximo potencial não só da animação, mas também da própria franquia.

Além da parte técnica da produção, outro destaque muito positivo é a inserção do personagem externo à franquia, que acaba exercendo um papel muito importante na história. Nesse caso, como de costume nos filmes de MHA, há a aparição de Rody Soul, um rapaz comum que se esforça para cuidar de seus irmãos mais novos. Ele é um personagem que serve como ponto de equilíbrio em relação ao protagonista da franquia. Isso porque Midorya é o típico protagonista de animes shounen que, se fosse uma pessoa real, provavelmente seria canonizado de tão bondoso que é. Por isso Rody é importante, pois mostra uma pessoa que acaba por realizar coisas não muito lícitas para sobreviver em um mundo que exclui vários grupos de pessoas.

My Hero Academia: World Heroes' Mission (2021) - IMDb

(Reprodução)

Já o ponto negativo da história acaba se relacionando a outro ponto positivo da trama. Em razão do próprio título do filme, esperava-se uma maior participação de heróis de outros países, com a expectativa de cenas de ação entre esses personagens. Porém, não é isso que o filme oferece. Há, novamente, um grande destaque para os três melhores alunos da Turma A de MHA, então, boa parte das cenas é relacionada a Midorya, Bakugo e Todoroki. É em razão disso que outros alunos acabam aparecendo com um tempo de tela inferior, com uma participação quase ínfima dos heróis estrangeiros. Assim, ponto positivo por mostrar os três lutando, mas negativo por focar somente nos três.

My Hero Academia: World Heroes Mission Reveals Runtime Ahead of Debut

(Reprodução)

Porém, mesmo com essa pequena aparição dos heróis estrangeiros, o filme não perde o seu charme. Dessa forma, boa parte dos objetivos do espectador é satisfeita, ou seja, uma história redonda, com boas cenas de ação e com uma lição de vida ao final.

Por isso, para aqueles que gostam de animes shounen e estão familiarizados com a franquia, My Hero Academia: World Heroes Mission é uma ótima pedida para assistir.

Sobre Felipe Costa

Aspirante a Power Ranger Vermelho, jogador de Fate Grand Order e Advogado, quando a responsabilidade bate. Também participo do podcast Apenas um Papo

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