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Crítica: O Assassino ★★★★☆ (2023)

(Reprodução)

Chegou ao catálogo da Netflix o longa “O Assassino” (The Killer). Este filme neo-noir de suspense e ação, dirigido pelo renomado David Fincher, adentra na mente de um assassino metódico, explorando suas reflexões e estratégias com uma profundidade rara. Baseado na série de HQs francesa de Alexis Nolent (sob o pseudônimo Matz), o filme nos prende em uma narrativa que, apesar de simples, é intensamente cativante.

A trama gira em torno do personagem sem nome, interpretado magistralmente por Michael Fassbender, cuja performance meticulosa e calculista nos conecta de maneira natural e singular com o protagonista. Após um erro em um trabalho, ele se vê perseguido, desencadeando uma série de eventos que afetam diretamente sua vida. A busca do assassino para descobrir quem está por trás de tudo é acompanhada pela narração de seus pensamentos, um diferencial que cria uma conexão íntima com o espectador.

Além de Fassbender, o elenco internacional se destaca com a presença da atriz brasileira Sophie Charlotte, trazendo uma dimensão adicional à produção. Uma cena icônica de diálogo entre o personagem de Tilda Swinton e o assassino é um dos pontos altos do filme, demonstrando a habilidade de Fincher em criar momentos memoráveis.

Visualmente, “O Assassino” impressiona com sua estética neo-noir. Os planos de câmera escolhidos por Fincher criam uma atmosfera de intimidade e melancolia, que em alguns momentos gera uma empatia inesperada com a figura do assassino. Essa ambientação, combinada com a narrativa envolvente, faz de “O Assassino” uma obra que se destaca no catálogo da Netflix.

Concluindo, “O Assassino” é uma experiência imersiva e introspectiva na mente de um assassino, carregada da expressão criativa de David Fincher, um influente cineasta da nossa época. Apesar de alguns momentos de lentidão na trama, o filme vale a pena ser assistido, especialmente para os fãs de suspense neo-noir. Uma sessão que promete não apenas entreter, mas também provocar reflexões profundas.

Sobre Carlos Valim

Apaixonado por cultura pop. Aprendendo a escrever críticas menos emocionadas. Professor de História e fundador do GS.

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