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Crítica: The Flash ★★★★☆ (2023)

(Reprodução)

Uma odisseia moderna

The Flash mescla de forma elegante os mundos da DC com a aventura de viagem no tempo de Barry Allen para salvar seus pais, enquanto enfrenta as consequências de alterar o tempo​. A trama se desenrola enquanto Barry, interpretado por Ezra Miller, interage com versões alternativas de si mesmo, desvendando as complexidades da viagem temporal. A história é intrigante e desenvolve bem as emoções de seus personagens, adicionando profundidade à eles​.

Desde o início, o filme estabelece as consequências da viagem no tempo, que se desenrolam de forma progressiva conforme a história se desenvolve. O clímax culmina em uma batalha que aborda questões filosóficas e científicas. Sem dar spoilers, o final consegue ser esperançoso sem negar essas complexidades​. Um feito impressionante do roteiro.

“Duplas Dinâmicas”

A performance de Ezra Miller interpretando duas versões de Barry Allen é impecável. Sua habilidade em transmitir as diferenças entre os dois personagens é notável, fazendo o público rapidamente esquecer que é o mesmo ator no papel​. Além disso, a representação de Michael Keaton de um Batman mais velho é sutil e acrescenta uma camada interessante ao filme. Seu personagem serve como uma força estabilizadora contra a performance mais enérgica de Miller​.

A direção de Andy Muschietti e o roteiro de Christina Hodson merecem elogios por equilibrar temas sérios com uma narrativa centrada no personagem. No entanto, o CGI do filme, especialmente durante a grande batalha, é menos convincente, lembrando as cenas de videogames do início dos anos 2000. A tentativa de reaproveitar filmagens e trazer de volta personagens por meio de CGI resultou em representações um tanto quanto estranhas​. Talvez, o dinheiro do CGI tenha sido gasto com advogados, vai saber.

Universos conectados

No contexto mais amplo, “The Flash” faz referências a eventos passados, conectando com os filmes de Zack Snyder. Essas referências unem o filme à narrativa maior do DCEU, e o Batman de Keaton o conecta aos filmes do Batman de Tim Burton​. O filme também marca o fim do DCEU, abrindo espaço para uma nova fase.

Concluíndo, apesar de alguns problemas com o CGI, “The Flash” é uma aventura sensacional. As atuações, especialmente de Ezra Miller e Michael Keaton, e a exploração das consequências da viagem no tempo tornam o filme digno de ser assistido. Além disso, é uma peça marcante do DCEU, unindo diferentes eras e narrativas.

Recomendo “The Flash” tanto para fãs da DC quanto para aqueles que procuram um filme de super-heróis instigante.

Sobre Carlos Valim

Apaixonado por cultura pop. Aprendendo a escrever críticas menos emocionadas. Professor de História e fundador do GS.

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