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Crítica: Tremors – ★★★★☆ (1990)

Nesse começo de junho de 2021, um dos filmes classificados no grupo de “populares na Netflix”, é uma produção relativamente antiga, de 1990. Trata-se do filme Tremors, chamado no Brasil de Ataque dos Vermes Malditos.

O filme, quando do seu lançamento, foi um sucesso de crítica e bilheteria. A produção tem uma nota de 86% na Rotten Tomatoes e 75% de aprovação do público, isso no mesmo portal. A obra consegue dosar muito bem as cenas de terror, de humor e de ação. O sucesso o filme foi tão grande, que recebeu outras seis sequências, dois jogos de videogame e uma série de televisão.

A história de Tremors, como o nome em português sugere, se refere à vermes gigantes que atormentam uma pequena cidade nos Estados Unidos. Nela, os protagonistas Valentine “Val” McKee (Kevin Bacon) e Earl Basset (Fred Ward) trabalham na cidade de Perfection, no estado de Nevada, até que decidem viver novos ares. Porém, como o próprio trailer mostra, eles escolheram o dia errado para fazer isso.

Ao encontrarem um homem morto, acreditam que há um assassino solto na cidadezinha, o que não contavam é encontrar com uma série de vermes que vivem no subsolo, e que tentam destruir a cidade e matar as pessoas que lá vivem. Para impedir que o pior aconteça, os habitantes da cidade devem se unir para acabar com essa ameaça comum.

(Reprodução)

Esse filme é uma boa pedida para aqueles que gostam de filmes clássicos, ou mesmo para quem é fã de filmes trash, porque a obra traz ótimos elementos para a trama. A dinâmica dos dois personagens principais é um dos pontos fortes do filme, isso porque a dupla citada acima consegue prender o espectador, seja com participação nas cenas contra os Agarróides, ou nas tantas cenas cômicas.

Quando se assiste uma produção que não ostenta uma produção com alto investimento, ou com uma trama que quer se destacar por sua mirabolante trama, o espectador deve aproveitar a simplicidade da história contada. E isso não é algo negativo em um filme.

Ao não criar algo extremamente complexo, Tremors consegue conquistar o coração do espectador, porque não tenta ser algo maior do que se pretende oferecer. Histórias assim surpreendem aqueles que as assistem, pois satisfazem quem acompanha a história.

(Reprodução)

Outro ponto positivo, é que o filme já inicia com a ação e com o desenrolar da história, então não fica naquela enrolação comum em alguns filmes B. Isso prende a pessoa desde o início.

Também posso dizer também que a personagem vivida por Finn Carter, a geóloga Rhonda LeBeck, principal personagem feminina do filme, é de grande importância para a história. Isso porque ela é determinante para que os humanos enfrentem os vermes. Destaco esse ponto porque ver uma personagem feminina, em um filme da década de 90, que foge do estereótipo da “dama em perigo”, é algo que deve ser visto de forma muito positiva. Também devemos olhar com carinho para Burt Gummer, interpretado por Michael Gross, que ganhará maior destaque nos filmes posteriores da franquia.

Podemos dizer que Tremors é tipo tomar um café com pão com manteiga. Parece algo comum, que você não tem uma expectativa absurda, mas que vai te trazer uma satisfação boa, do tipo que, quando você terminar, vai pensar: “nossa, essa comida tava boa hein?”. Essa provavelmente será a sua sensação assistindo a esse filme.

Como falei, o sucesso do filme não ocorreu sem motivo, isso porque as doses de terror, de humor e de ação são aplicadas de maneira equilibrada, trazendo ótimos momentos para os fãs e para os espectadores. Então, é um filme que vale a pena assistir, que vale o investimento de tempo.

Sobre Felipe Costa

Aspirante a Power Ranger Vermelho, jogador de Fate Grand Order e Advogado, quando a responsabilidade bate. Também participo do podcast Apenas um Papo

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