O spin-off de Vikings é uma daquelas séries que levanta o questinamento: isso realmente precisava existir? E a resposta é um simples: não. Apesar dos grandes momentos e de algumas batalhas épicas, não existe um motivo forte que sustenta a série.
Vikings: Valhalla acontece muitos anos depois de Vikings, tanto que nos primeiros episódios é mencionado personagens da série matriz, quase com uma frequencia para agradar os fãs. A trama começa com embates entre povos vikings e ente vikins e ingleses, mantendo a rivalidade ente esses povos. E a série já começa problemática quando os vikings se perdem em debates sobre ser cristão ou pagão, como se isso fosse muito relevante para o momento, mesmo sendo relevante para a série.
Os primeiros episódios são fracos e poderiam ser resumidos em apenas um episódio, algumas brigas entre os vikings são muito ruins, algumas surgm apenas por um desentendimento comum. Os encontros entre os diversos povos nórdicos é resumido em atuações medianas e falas boçais, quiçá clichês ruins.
Entre os desgostos da série, a atuação de Sam Corlett, Leif, é um dos maiores problemas, o ator entrega uma atuação que não consegue cativar, muito menos criar empatia com o espectador. Por outro lado, Frida Gustavsson, Freydis, entrega uma personagem crível e mais interessante que o protagonista. E mesmo com a boa atuação de Frida, a série é cheia de péssimas escolhas e direção, como Louis Davison que entrega um Rei Joffrey da 25 de Março, com cenas que deveriam ser imponentes, mas são, apenas, ridículas.
É decepcionante ver uma série promissora com péssimas atuações e diálogos toscos e razos. O ponto forte são as batalhas, que mesmo com as imprecisões históricas, como guerreiros correndo em encontro ao oponente, ainda são batalhas divertidas de acompanhar.
Outro ponto forte é o final, que entrega muita coisa boa, principalmente a batalha, que por si só acaba sendo a recompensa de aguentar a série se desenvolver.
Vikings: Valhalla está disponível na Netflix.