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Artigo: De olho nas olimpíadas – Basquete

Slam Dunk (1990)

Quando falamos de um anime de basquete qual vem a sua mente ? Para os mais velhos, provavelmente, a resposta seria Slam Dunk e para os mais novos Kuroko no Basket seria a resposta mais obvia.

Faço esse questionamento pois dificilmente temos duas respostas para mangás e animes se tratando de um mesmo esporte, pense bem quando perguntado de animes sobre tênis, natação ou voley as respostas quase unânimes são The Prince of tennis, Dive !! e Haikyuu, até por isso falarei sobre as duas obras neste texto.

Slam Dunk (1990-1996)

O enredo de Slam Dunk gira em torno da rivalidade entre os companheiros de equipe Hanamichi Sakuragi e Kaeda Rukawa, entretanto essa rivalidade é unilateral já que Rukawa (um prodígio do basquete) não vê em Sakuragi  alguém a altura e nem mesmo gosta da mesma garota que o companheiro de equipe, a jovem Haruko Akagi (irmã do capitão do time de basquete das escola), alias é Haruko o motivo pelo qual Sakuragi entra na equipe já que antes disso ele mal sabia o que era o basquete. Soma-se tudo isso a personagens marcantes como o próprio capitão Akagi ou o MVP Hisashi Mitsui que tem uma grande historia de superação e acaba por ser o personagem melhor construído dentro de todo o enredo do anime.

É nesse contexto que se desenvolve um dos melhores e mais marcantes mangás do gênero esportivo, com diversas referências a jogadores e equipes da NBA como por exemplo Magic Johnson e seu Los Angeles Lakers e Penny Hardway e o Orlando Magic dos anos noventa.

Takehiko Inoue consegue transcrever para as paginas de um mangá toda a dinâmica, velocidade e tensão de um jogo de basquete, o que o tornou um grande exemplo a ser seguido nesse gênero, fazendo-o, no ano de 2010, ser homenageado pela Associação de Basquetebol do Japão por ajudar a popularizar o esporte no país.

O dinamismo de uma partida de basquete transpassado para as paginas de um mangá

Kuroko no Basket (2012-2015)

Kuroko no basket (Crunchyroll – 2013)

 

Inspirado na obra de Takehiko Inoue, Kuroko no basket trás a nova geração do basquete para as páginas dos mangás. Diferente do anime anteriormente citado o basquete de Kuroko acaba por ter mais a cara de um shonen clássico, com disputas entre os personagens e “poderes” além do normal.

O enredo de Kuroko se desenvolve a partir do momento e em que Kuroko Tetsuya decide integrar o time, talentoso e recém criado, de basquete da escola Seirin. O que seus novos companheiros de time não sabiam é que Kuroko havia integrado o time de Basquete da escola Teiko e feito parte da geração milagrosa, considerado o mais forte do Japão por possuir cinco atletas prodígios e um sexto homem “fantasma”. O problema é que os membros deste time são tão talentosos que acabam não suportando jogar mais um ao lado do outro fazendo com que cada um procure uma equipe em escolas diferentes para se enfrentar no ensino médio.

Em kuroko no basket temos jogadas icônicas da nova (ou não tão nova assim) geração de jogadores da NBA como um arremesso de longa distância de Stephen Curry, uma tabela destruída a lá Shaquille O’neal ou um passe com os cotovelos no maior estilo Jason Willians (jogadas que se eu não tivesse visto na vida real acreditaria que haviam sido criadas para o anime).

Um detalhe interessante é o nome do personagem principal, Kuroko em japonês significa “criança negra” e faz referência aos contrarregras que trabalham em peças teatrais japonesas, de preto e no escuro eles parecem invisíveis e são essenciais para dar vidas aos cenários e animeis presentes nas apresentações, assim como o personagem é essencial para a sua equipe mesmo sem aparecer.

O basquete nas olimpíadas

Como sempre o destaque fica por conta da Seleção Norte Americana que se não vai contar com jogadores como LeBron James, Stephen Curry e Klay Thompson ainda sim é ampla favorita contando com nomes como Kevin Durant, Bradley Beal e além do experiente e multivencedor treinador Greg Poppovich.

Outro ponto positivo é o retorno da Seleção Japonesa após 44 anos de ausência dos jogos Olímpicos, com destaque para o jovem ala Rui Hachimura e para o ala pivô Yuta Watanabe, ambos jogadores da NBA.

Como ponto negativo temos a ausência da Seleção Brasileira, tanto masculino quanto feminino, e pela primeira vez na história o país não terá representantes nessa tradicional modalidade.

Sobre Anthony de Paula

Professor e Historiador, fã de Cavaleiros do Zodíaco, Pokémon, Fullmetal Alchemist e host do podcast Apenas um Papo

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