Fernanda Torres está no centro das atenções com seu papel no aguardado longa “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, que estreia nos cinemas brasileiros em 7 de novembro. A atriz vem sendo cotada para uma indicação ao Oscar 2025, mas mantém os pés no chão sobre as expectativas.
Em uma entrevista ao Omelete, Fernanda explicou que não se sente pressionada pela premiação. Ela vive a experiência com leveza e alegria. “Eu dou graças a Deus de estar vivendo isso aos 59 anos, porque talvez, se eu estivesse vivendo isso aos 20, eu acreditasse em duendes. E eu não acredito, nem o Selton acredita”, comentou, com bom humor. A referência é a Selton Mello, seu colega no filme.
Uma narrativa forte e relevante de “Ainda Estou Aqui”
“Ainda Estou Aqui” retrata o Brasil de 1971, durante a ditadura militar, e é baseado nas memórias de Marcelo Rubens Paiva. O filme segue Eunice Paiva, mãe de cinco filhos, que luta pela verdade após o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva, levado pela polícia. É um retrato de resiliência e ativismo, realçado pela atuação intensa de Fernanda Torres.
O longa marca o retorno de Walter Salles ao cinema após 12 anos. Diretor de grandes sucessos, como “Central do Brasil” e “Diários de Motocicleta”, Salles traz uma obra que une drama familiar e relevância histórica. A parceria com uma atriz renomada como Fernanda aumenta o apelo do filme.
Reconhecimento internacional e expectativas realistas
Apesar da expectativa pela premiação, Fernanda enfatiza o foco em celebrar a visibilidade que o filme pode trazer à história. “Estamos fazendo tudo o que temos que fazer [para buscar a indicação ao Oscar], mas a gente conhece [a indústria]. […] É um filme em português, e sabemos o tamanho dos outros concorrentes. […] A última coisa que quero é sair dessa experiência decepcionada ou chateada”, afirmou.
Concorrer com produções em inglês é um desafio para o cinema brasileiro. No entanto, a autenticidade e o peso histórico de “Ainda Estou Aqui” podem atrair atenção internacional. Além disso, nos últimos anos, o Oscar tem buscado narrativas diversificadas e representativas, o que pode abrir uma porta para a produção.
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Uma experiência emocional para o público brasileiro
Para o público brasileiro, o filme promete uma experiência emocional e reflexiva. Ele traz temas como perda, resistência e luta pelos direitos humanos. Além de Fernanda Torres, o elenco conta com a presença de Fernanda Montenegro, reforçando o peso dramático do longa.
Inspirado em fatos reais, “Ainda Estou Aqui” não apenas relata um período importante da história do Brasil. Ele convida o público a refletir sobre as consequências da ditadura para famílias e ativistas. Com estreia marcada para novembro, o filme promete marcar o cinema nacional e reacender memórias que ainda ecoam na sociedade brasileira.
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