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Mangá, Manhwa e Manhua: entenda as diferenças

Mangá, Manhwa e Manhua: as diferenças entre os quadrinhos asiáticos.
(Reprodução)

O universo dos quadrinhos asiáticos, repleto de estilos e tradições distintas, inclui o mangá, manhua e manhwa, cada um com origens únicas no Japão, China e Coreia do Sul, respectivamente. Este artigo busca esclarecer as diferenças e peculiaridades de cada um desses formatos, oferecendo um panorama envolvente para novos leitores e entusiastas do gênero.

Mangá: a arte japonesa de contar histórias

O mangá, amplamente conhecido e apreciado, emerge como um estilo de quadrinho originário do Japão. Ele se destaca pela leitura da direita para a esquerda, um traço distintivo em relação às tradições ocidentais. Títulos famosos como “Dragon Ball”, “Naruto” e “My Hero Academia” exemplificam a popularidade global do mangá. Estas histórias aparecem inicialmente em capítulos semanais ou mensais em revistas como a “Weekly Shonen Jump”, e mais tarde se compilam em volumes.

Manhwa: a revolução digital coreana

Em contraste, o manhwa representa a versão coreana dos quadrinhos. Lido da esquerda para a direita, ele segue o padrão ocidental. O manhwa se destaca por sua forte presença online, com muitas obras publicadas diretamente na internet. Gêneros como ação e romance são comuns, e adaptações para doramas ou filmes live-action frequentemente ocorrem. “Noblesse” e “Tower of God” são exemplos notáveis que também receberam adaptações em anime.

Manhua: a expressão chinesa entre tradição e modernidade

O manhua, com suas raízes na China, tende a uma estética mais realista, com traços menos exagerados e detalhados. A orientação de leitura do manhua varia: em Hong Kong e Taiwan, lê-se da direita para a esquerda, enquanto na China continental, adota-se o padrão ocidental. O manhua se destaca por abordar uma ampla gama de temas, apesar da censura restritiva na China. Histórias de romance e época são comuns, e frequentemente, obras com temáticas LGBT+ ganham destaque.

Expandindo horizontes

Ainda mais, para osinteressados em explorar esses ricos e variados mundos dos quadrinhos asiáticos, várias obras merecem atenção. “Solo Leveling” (manhwa), “Ayeshah’s Secret” (manhua) e “Their Story” (manhua) são apenas alguns exemplos fascinantes. Cada estilo oferece uma perspectiva única sobre as culturas e histórias de seus países de origem, proporcionando uma experiência de leitura enriquecedora e diversificada.

 

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Além disso, mergulhar nesses mundos não apenas entretém, mas também educa. Os leitores têm a chance de expandir seus horizontes e experimentar narrativas ricas e envolventes que transcendem fronteiras culturais. Portanto, mangá, manhwa e manhua representam mais do que simples quadrinhos; eles são expressões culturais profundas que refletem as tradições, a história e a sociedade de seus países de origem.

Em conclusão, ao explorar o mangá, manhwa e manhua, os leitores embarcam em uma jornada fascinante através da arte de contar histórias asiáticas. Estas formas de quadrinhos não apenas divertem, mas também oferecem janelas para mundos ricos em cultura, tradição e criatividade.

Sobre Carlos Valim

Apaixonado por cultura geek. Aprendendo a escrever críticas menos emocionadas. Fã de ficção científica. Professor de História e fundador do GS.

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