A DC Comics lançou nesta semana a minissérie Núbia e as Amazonas, um arco dos quadrinhos da Mulher-Maravilha que introduziu a primeira habitante de Themyscira negra e trasngênero.
O novo arco é a primeira parte do evento crossover Trials of the Amazons, que foi anunciado oficialmente durante a DC FanDome. A trama segue os passos de Núbia, nova rainha de Themyscira que se tornou a guardiã do Poço das Almas, portal pelo qual as almas de mulheres mortas violentamente no mundo humano possam reencarnar como amazonas.
Seguido de um relativo tempo de paz, a guerreira se vê em meio a um destino ligado ao sangue e a um trono vazio, confrontando premonições que apontam para novas ameaçãs para sua terra.
Na primeira edição da minissérie, prevista para 6 edições, um destaque chamou a atenção dos fãs, ganhando mais destaque que qauqluer referência ao multiverso DC. Isso foi devido as imagens confirmarem a existência de Bia, primeira amazona transgênero e negra já introduzida nos quadrinhos da Mulher-Maravilha, um momento marcante para muitos, principalmente pela sua carga emocional e também pelo que representa.
Confira:
“Como é de praxe para quem vem a Themyscira através do Poço, por favor, se cada uma de vocês puder ficar de pé e nos dizer os nomes que decidiram para si.
Eu não tenho como explicar isso ainda, mas neste exato momento parece que minha alma desejou isso muito antes de eu chegar aqui. Eu sou Bia!
Bem-vinda, irmã Bia.”
Em uma nota postada no Twitter, as escritoras Stephanie Williams e Vita Ayala, responsáveis pelo roteiro de Núbia e as Amazonas, confirmaram a identidade de Bia e garantiram aos fãs que ela será uma personagem de pleno direito a ser devidamente explorada pelas questões sociais e pelo seu posicionamento. “[Bia] não é uma caixa a marcar… [ela] é importante para sua comunidade. Assim como as mulheres negras trans são importantes para nós na vida real.”
Trials of the Amazons, primeiro crossover de Mulher-Maravilha em 30 anos, segue sem previsão de lançamento no Brasil.